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Revista Scientific Reports publica pesquisa de Professores de Biomedicina da FIMCA

18/02/2021 às 16h44min

Professores do curso de Biomedicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA participam de pesquisa pulicada na revista Scientific Reports da conceituada Nature. O trabalho teve como título SARS-CoV-2 genomic surveillance in Rondônia, Brazilian Western Amazon (Vigilância genômica do SARS-CoV-2 em Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira, livre tradução) (Link para acesso grátis: https://www.nature.com/articles/s41598-021-83203-2).

O SARS-CoV-2 se espalhou rapidamente pelo mundo, sendo o Brasil atualmente considerado um epicentro da pandemia. A região Norte do Brasil é uma das regiões mais afetadas e possui o segundo maior coeficiente de incidência, bem como a terceira maior taxa de mortalidade do país.

Este estudo foi realizado através de uma colaboração entre a Fundação Oswaldo Cruz de Rondônia-FIOCRUZ, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (LACEN / RO) e Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD) -FIOCRUZ Amazonas. A pesquisa foi desenvolvida e coordenada pela equipe de Bioinformática do Laboratório de Virologia Molecular da FIOCRUZ-RO, composta pelos professores Luan Felipo Botelho Souza (coordenador do curso de Biomedicina), Deusilene Souza Vieira Dallaqua (professora de Genética Médica e Biotecnologia), Alcione de Olivera dos Santos (professora de imunologia e virologia), Felipe Souza Nogueira Lima  e Tárcio Peixoto Roca (ambos biomédicos ergressos da FIMCA). A pesquisa contou ainda com participação das professoras Celina Aparecida Bertoni Lugtenburg, Juliana Loca Furtado Fontes e Suelen Cavalcante do curso de Biomedicina do Centro Universitário Aparício Carvalh – FIMCA.

 A pesquisa teve como objetivo investigar informações sobre a história evolutiva da disseminação da epidemia e aspectos genéticos de cepas isoladas na Amazônia Ocidental, no Estado de Rondônia, Brasil.

A pesquisa apresentou os dados genéticos do SARS-CoV-2 isoladas no estado de Rondônia. Foi possível determinar pelo menos dois eventos de introdução viral no estado, correspondentes às cepas B.1. e B.1.1., em torno da transição de fevereiro a março de 2020. Além de ambas as linhagens serem de ascendência europeia, outra possível introdução foi observada pela Argentina, passando pelos estados brasileiros de Minas Gerais e Ceará (B.1.), bem como de Minas Gerais e Distrito Federal à Argentina e Rondônia (B.1.1.).

O mapeamento genético permitiu observar a presença de um total de 22 mutações. Algumas dessas alterações podem estar relacionadas a efeitos de transmissibilidade mais elevados (A23403G/D614G/glicoproteína Spike), influenciar a fidelidade de replicação de RNA (C14408T/P323L/nsp12 RdRp), influenciar a capacidade de pacientes com câncer de responder à infecção (G28881A, G28882A e G28883C/R203K e G204R/Nucleoproteína), além de uma mutação (C29367T, P365L, Nucleoproteína) que surgiu após a introdução do SARS-CoV-2 no estado de Rondônia, que pode representar adaptação às condições ambientais e humanas. Esta informação é importante porque fornece detalhes atuais e essenciais para o desenvolvimento de vacinas, antivirais específicos e testes diagnósticos eficazes.

Os autores da pesquisa destacam a importância da implantação de um sistema de vigilância da epidemiologia genética do vírus no Estado, que permita o monitoramento da evolução e disseminação viral na capital e em outras regiões do Estado por meio da obtenção de mais sequências genômicas das cepas circulantes. . Isso pode fornecer informações sobre a prevalência de cepas virais e diferenças regionais nos padrões de transmissão, triagem epidemiológica e formulação de medidas de contenção.

Fonte: Assessoria

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