Desde 2015, no mês de setembro é realizada a campanha Setembro Amarelo, uma campanha de prevenção contra o suicídio. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

O ano de 2017 foi um marco nacional para essa campanha com a ocorrência de alguns fatores que colaboraram a população como um todo a dar mais atenção ao tema e procurar informações. Em 2018, o CVV (www.cvv.org.br), programou diversas atividades em todas as cidades nas quais possui um de seus mais de 90 postos de atendimento.

Em 2019 a campanha está com força total, antes mesmo de setembro chegar, a prevenção contra o suicídio foi um dos assuntos mais comentados na 2° Jornada de Psiquiatria de Rondônia que aconteceu no Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA). De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da instituição, a campanha vem ajudando e muito na prevenção contra o suicídio, inclusive dentro do próprio Centro Universitário onde os acadêmicos participam dessa campanha. “A FIMCA já faz esse trabalho há algum tempo, um trabalho bem intensivo que é debater e trabalhar esse tema de forma bem intensa com alunos, com professores, e com a comunidade.

A coordenadora do curso de Psicologia ainda falou sobre como agir com pessoas propicias a pratica do suicídio. “É importante observar as pessoas, ficar próximo da pessoa quando se percebe que há algo de errado, quando a fala dela já traz alguns indícios de que a vida não está fácil, ou se a pessoas estiver passando por alguma crise financeira, perca de emprego ou término de relacionamento e outras coisas nessa linha de pensamento que dê a entender que a pessoa queira desistir da vida. É importante observar e ficar próximo dessa pessoa, e acolhe-la.

Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas.

A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.