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Mudanças radicais na busca pela excelência

30/05/2008 às 18h29min

Porto Velho está passando por um momento de crescimento e atrelado ao crescimento vem à concorrência entre as empresas. A concorrência também atinge os profissionais que nela trabalham e os profissionais que estão disponíveis no mercado. A qualificação do profissional será cada vez mais uma exigência das empresas instaladas em Porto Velho, pois como os clientes estão ficando mais seletivos não podemos mais nos dar ao luxo de oferecermos o mesmo produto ou serviço que nossos concorrentes.


Um grande erro das empresas instaladas é que se acomodam acreditando que o mercado está aquecido e com isso deixam de ser competitivas e perdem clientes, mercado e os profissionais perdem seus empregos. A competitividade empresarial em Porto Velho é espúria, pois está baseada nos baixos salários pagos, pois existem profissionais sobrando, mas estes profissionais não estão devidamente qualificados. Muitos destes profissionais têm curso superior e técnico, mas efetivamente não sabem como se portar em situações de adversidade e de mercado aquecido.


Há pouco tempo o cliente era tratado apenas como “mais um” e em alguns casos era um “mal necessário” para as empresas. Atualmente a consciência do consumidor está mais latente, e isso faz com que ele exija e tenha opções de produtos e serviços diferenciados. Num passado recente, devido à elevada demanda e baixa concorrência, as empresas atuavam com profissionais pouco especializados. Não existia preocupação com a concorrência direta ou indireta e tampouco se faziam planejamentos estratégicos que projetassem a empresa a curto e médio prazo. A área de marketing com o desafio de planejar, delinear e integrar, não existia. Era mero setor de propaganda, sendo necessária apenas criatividade por parte dos seus profissionais.


Os Departamentos de Recursos Humanos eram apenas para cuidar da folha de pagamento e dos encargos, poucas conheciam a Gestão de Pessoas e muito menos o desenvolvimento de talentos. Hoje, as empresas devem estudar e conhecer profundamente a concorrência, partindo para a atuação cada vez mais focada em nichos de mercado. Elas devem descobrir os pontos fracos e fortes da concorrência e, de posse dessas informações traçar suas estratégias de atuação no mercado-alvo, preparando sua equipe.


O que se exigirá do profissional no futuro é muito mais que conhecer o produto, espera-se que ele transforme o relacionamento com o mercado em uma experiência memorável para o cliente e consiga destacar o que realmente agregará valor a ele (cliente) ? valor não é o que o produto ou o serviço oferece, e sim o que o cliente percebe dele, esse é o novo mundo, o das percepções. Além disso, o profissional deve ter elevada iniciativa, motivação, atenção, organização e atualização.


No futuro, todos os colaboradores da empresa terão que ser gestores não só de seus resultados e carteira de clientes, mas também da sua capacidade produtiva em todas as suas abordagens: certificações necessárias para atender determinado mercado, gestão de estoque, gestão ambiental, responsabilidade social, entre outros fatores que podem influenciar direta ou indiretamente no valor percebido pelo cliente em seu produto.


Agora vem a questão, quantos profissionais de nossas empresas estão verdadeiramente preparados para esta realidade que está se aproximando e a passos largos?


As empresas devem investir em treinamento e desenvolvimento profissional. Para motivar seus profissionais, ela pode utilizar diversos recursos, inclusive a palestra ? mas não aquela proferida por gurus hilariantes, e sim por profissionais comprometidos com a qualidade do conteúdo ? pois a palestra tem o papel de provocar, de estimular os profissionais a repensarem a forma e conteúdo do trabalho, de fazê-los avaliar as necessidades de mudanças adaptando-se aos novos tempos.


A motivação deste profissional gestor propiciará a busca incessante por novas oportunidades de negócios. Einstein já disse: “Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes”.


Esse profissional também deverá ter uma avaliação diferenciada. A empresa não deve avaliar somente o resultado financeiro ou o volume de suas vendas, por exemplo, mas também avaliar resultados, como: a fidelização de clientes, captação de clientes, venda de soluções completas ou integração de mais produtos ou serviços aos que já se vendia efetividade, entre outros requisitos.


A empresa do futuro deverá ter o foco do cliente, e não no cliente, e o profissional deverá ter cada vez mais o exato perfil da empresa que representa, ou ainda mais: deverá ser um gestor da unidade de negócio sob sua responsabilidade e um consultor amplo e interessado para atender o cliente. Mas esse futuro do qual estamos falando, é hoje, agora, é preciso começar já. Os investidores das empresas devem pensar no investimento em pessoal e isso passa desde o recrutamento e seleção à retenção de talentos, passando por salários, aperfeiçoamento, capacitação destes profissionais e dar mais espiritualidade para as suas empresas.


Porto Velho será bem melhor quando todos fizerem a sua parte, empresas, profissionais e clientes, pois este relacionamento deve ser harmônico e o mais agradável possível para os três.


Foto/legenda – O autor do artigo é o Administrador e professor  Ademar Scheidt Junior – Coordenador do Curso de Administração da FIMCA, Mestrando em Administração pela UNIR, Palestrante e Consultor de Empresas.

Fonte: Assessoria de Imprensa FIMCA

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